Renovar o parque edificado obsoleto.
Apesar de assistirmos a uma melhor construção e de as exigências serem cada vez mais rigorosas, face ao passado, a melhoria incremental não tem levado a uma análise e reorganização integrada do sector dos edifícios. Continua a haver falta de sofisticação na lógica de cadeia de produção.
Para assegurar a articulação e aceleração da transformação no sector da construção, os peritos apontam a tecnologia, especialmente a inteligência artificial, como um factor chave. Até 2030, deverá haver preocupações crescentes sobre a montagem e desenvolvimento de soluções que minimizem a dependência da força de trabalho, bem como a utilização de impressão 3D, personalização de soluções, robótica, e integração de sistemas de digitalização.
Os edifícios à prova de futuro terão de ser resilientes, eficientes, sustentáveis, saudáveis e flexíveis. E, segundo os especialistas, estes requisitos têm o mesmo ponto de partida, independentemente da tipologia de edifício: desenhar boas soluções estruturais trabalhando aspectos bioclimáticos e passivos.
É necessário planear, ultrapassando obstáculos e aproveitando oportunidades, sempre com uma abordagem integrada e multidisciplinar com os sistemas de controlo técnico.
A falta de conforto térmico na maioria dos edifícios, sejam habitacionais ou de serviços, é apenas uma das razões pelas quais os edifícios futuros devem ser diferentes. Juntamente com a legislação nacional, que se baseia em normas europeias, como uma força motriz da mudança. Já no início de 2021, as novas construções passaram a ser obrigadas a garantir a sustentabilidade energética dos edifícios com energia proveniente de fontes renováveis, dando preferência à produção local.
As alterações climáticas, com impacto nas temperaturas e na disponibilidade de recursos, conjugadas com as necessidades de conforto – térmico, hídrico, da qualidade do ar interior, tecnológico – vão pressionar cada vez mais os edifícios. As metas e normas europeias são claras: a descarbonização é essencial e a aposta está na redução de necessidades energéticas, na melhoria da eficiência energética dos sistemas, além das conhecidas estratégias de investimento na produção descentralizada com recurso a fontes energéticas renováveis, de electrificação de consumos e de digitalização.
Neste sentido, é importante um equilíbrio entre o passivo e o activo, dando primazia às soluções bioclimáticas e à componente passiva. A partir daí, a prioridade é apostar em equipamentos eficientes e sustentáveis para suprir as necessidades e num controlo regular e eficiente e com um alto grau de automatização.
Chegar a 2030 e mostrar resultados condizentes com a legislação e, sobretudo, com as reais necessidades do pais, obrigar-nos-á a ultrapassar muitos obstáculos, tanto de cariz técnico, como social.
O grau de exigência que a Portaria nº42/2019 impôs aos Sistemas de Automação e Controlo do Edifício obriga a alterações significativas, quer nos projectos, quer na instalação, não apenas dos próprios sistemas de SACE, mas também nos restantes sistemas técnicos dos edifícios, com forte incidência nos sistemas de climatização, produção local de energia e sistemas de acumulação, diálogo com as redes eléctricas e de gás e sistemas de sombreamento.
Na WiseBuilding, estamos empenhados neste caminho. Temos desenvolvido diversos projectos de renovação, no apoio e implementação de sistemas de controlo técnico (alguns em obras de muita relevância) que têm permitido modernizar edificado obsoleto, transformando-o e preparando-o para o futuro.
A WiseBuilding® está capacitada tecnicamente para apoiar o seu processo de renovação energética nas componentes de intervenção em sistemas técnicos, produção de energia e eficiência hídrica. Consulte-nos.
O Wise Building® Management System é uma solução de software com a certificação BACnet B-AWS para integração, controlo, gestão e visualização de última geração nos sistemas de automação para edifícios. Desenvolvido para redefinir a forma como os edifícios são operados através de uma plataforma aberta e uma harmonização perfeita entre dados gerados pelo edifício através do suporte de vários protocolos, incluindo BACnet, Modbus, KNX, OPC-UA e MQTT. Através do recurso da tecnologia Haystack, o software capacita também o edifício para o futuro na vanguarda na integração dos vários sistemas técnicos.