Segundo o regulador, o Plano de Promoção da Eficiência no Consumo de Energia (PPEC) é um programa que visa apoiar e incentivar a implementação de medidas para melhorar a eficiência no consumo de energia elétrica e gás nos diferentes setores de consumidores.
Num comunicado, a ERSE informou que, nesta 7ª edição, foram aprovadas 48 candidaturas provenientes de 31 entidades, com um investimento total de 23 milhões de euros em eficiência energética, no âmbito da sétima edição do PPEC, cuja fase de implementação tem início hoje.
Do montante de investimento de 23 milhões de euros, 15,1 milhões serão financiados pelo próprio PPEC.
De acordo com a ERSE, o plano permitirá aos consumidores reduzirem o seu consumo de energia elétrica e dará resposta às diretrizes estabelecidas a nível europeu em relação à coordenação das medidas para a redução da procura de gás.
A ERSE também destacou que se prevê alcançar benefícios sociais no valor de 45,8 milhões de euros com a implementação das medidas aprovadas.
Os efeitos benéficos das medidas terão uma duração até 2043, representando aproximadamente 879 GWh (gigawatts-hora) de consumo evitado acumulado, conforme apontado pelo regulador.
O principal objetivo da Medida +Eficiência, financiada no âmbito da 7.ª edição do Plano de Promoção da Eficiência no Consumo de Energia (PPEC), é a implementação de tecnologia e equipamentos mais eficientes, tanto na iluminação interior como no Aquecimento de Águas Sanitárias (AQS).
Até o final de julho, para a iluminação, e até dezembro, no caso das soluções de AQS, é possível apresentar candidaturas a esta medida concreta, direcionada para entidades do Terceiro Setor, Setor da Economia Social e Setor Municipal. Os principais interessados são os municípios, que possuem diversas instalações para produção de água quente (como piscinas, pavilhões ou campos de jogos), mas também as IPSS (Instituições Particulares de Solidariedade Social), para lares, por exemplo, e outras associações e coletividades.
Para participar, tem 2 opções de melhorias – Iluminação e AQS (Aquecimento de Águas Sanitárias) – cada uma com as suas regras e especificações técnicas. No que diz respeito à iluminação, o esquema é substituir diretamente as antigas lâmpadas fluorescentes tubulares (T8) e os seus balastros ferromagnéticos por lâmpadas LED, que são muito mais eficientes. Em relação à potência, é necessário usar três pares de tecnologias diferentes de fluorescente/LED para substituir as lâmpadas: de 18 W para 9,5 W, de 36 W para 20 W e de 58 W para 30 W.
Já no caso do aquecimento de águas sanitárias, a ideia é equipar as instalações que utilizam gás natural com componentes adicionais baseados num kit de tecnologias de energia renovável. Esse kit inclui uma bomba de calor e um painel fotovoltaico especialmente projetado, tendo em mente uma relação de 70% – 70%. Isso significa que a bomba de calor é responsável por suprimir 70% das necessidades globais de energia final, enquanto o sistema solar fotovoltaico garante os restantes 70% da energia elétrica necessária para o seu funcionamento.
O plano +EFICIÊNCIA tem como promotor a RNAE – Associação das Agências de Energia e Ambiente (Rede Nacional) e visa suprir algumas dificuldades encontradas nos edifícios e instalações do Terceiro Sector ou Sector da Economia Social e do Setor Municipal. Os parceiros da medida são as Agências de Energia associadas e é aprovado pela ERSE – Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos.
Para participar, deve preencher este formulário.
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