Já conhece o Plano de Poupança de Energia?

A Poupança Energética será o tema mais importante de 2023

Depois da Covid-19 e da guerra na Europa, a discussão sobre as fontes de energia e a emergência climática tornaram-se mais decisivas. É mais claro do que nunca que a dependência energética de fontes não renováveis é um modelo há muito expirado e que uma economia baseada em recursos e consciente desses recursos é o único caminho a seguir já no presente. Os jovens já o consideram o assunto mais importante e a atual crise veio tornar mandatória uma política energética clara e categórica, capaz de enumerar regras a seguir e leis que as defendam.

O novo Plano de Poupança de Energia 2022-2023 publicado em Diário da República no fim de Setembro passado assegura um conjunto de regras obrigatórias para administração pública central e outro recomendado para a administração pública local e privados, englobando medidas, por separado, de redução para as áreas da energia, eficiência hídrica e mobilidade.

Segundo o documento: […] Em complemento às medidas identificadas no Plano de Poupança de Energia 2022-2023 são ainda abordados outros fatores, instrumentos e projetos atualmente em curso e/ou que se perspetivam para o futuro próximo, com influência no período de redução de consumo em estudo, e que, no seu conjunto, pretendem constituir a resposta de Portugal ao objetivo de redução voluntária de 15 % traçada no Regulamento 2022/1369 do Conselho, de 5 de agosto de 2022, que concorre para o objetivo comum da União Europeia. Sugere-se que a vigência do Plano de Poupança de Energia 2022-2023 seja até ao fim de 2023, prevendo-se que possa coexistir para além desta fase de restrições proposta pela União Europeia […]

E quais são as regras obrigatórias?

Como dissemos, há regras obrigatórias para as entidades estatais e recomendadas para as autoridades locais e os privados. Damos alguns exemplos.

Nas obrigatórias para Iluminação temos:

  • Diversas regras horárias para uso da iluminação.
  • Implementação de sistemas de gestão para a racionalização do consumo.
  • Substituição da iluminação interior/exterior por iluminação de tecnologia LED de alto desempenho energético.

Para Climatização de Espaços:

  • Regulação das temperaturas dos equipamentos de climatização interior, para o máximo de 18°C no inverno e o mínimo de 25°C no verão.

Para Fontes de Energia Renovável:

  • Fomentar a produção local de eletricidade através de sistemas de aproveitamento de fontes de energia renovável.

Para Eficiência Hídrica:

  • Redução de tempo e quantidade de água utilizada na rega, limpezas e lavagens.

Ainda existem outras de ordem da gestão de recursos humanos. Estas ações estimam a sua execução entre 3 a 12 meses, mas a acreditar no mesmo documento e de resto, naquilo que a situação geopolítica e o próprio planeta demandam, estas ações serão para ficar e/ou complementar outras já existentes como o Plano Nacional Energia e Clima 2030 (PNEC 2030). Para algumas das medidas é fácil quantificar a poupança, para outras é mais difícil de fiscalizar.

Já conhece o Plano de Poupança de Energia?
E as regras recomendadas?

Entre as regras recomendadas para as autarquias locais,  privados (comércio e indústria no geral, centros comerciais, clínicas, complexos desportivos entre muitos outros) e, no fundo, para todos os cidadãos conscientes, temos:

  • Reduzir o consumo energético associado à iluminação pública.
  • Reduzir o consumo energético na climatização de espaços.
  • Reduzir o consumo energético em piscinas e complexos desportivos.
  • Produção local de eletricidade a partir de fontes de energia renováveis.
  • Aumentar a eficiência hídrica e reduzir o desperdício de água na rega de espaços exteriores e produção industrial.
  • Promover, na medida do possível, práticas de gestão dos recursos humanos que permitam a redução dos consumos energéticos (por exemplo, avaliando as poupanças energéticas do recurso ao teletrabalho.
Em Resumo

Afigura-se assim a importância de um Plano de Poupança de Energia 2022-2023, com uma aplicação transversal e célere, focado na gestão da procura, tendo como vetores estratégicos:

  1. Apostar na eficiência energética e hídrica na indústria, diminuindo o seu consumo energético e aumentando a sua competitividade.
  2. Apostar na eficiência energética e hídrica no setor residencial e do comércio e serviços, bem como em campanhas promotoras de consumos equilibrados e sustentáveis.
  3. Promover a produção de eletricidade renovável para autoconsumo.

Se queremos ter um futuro, devemos começar a interiorizar que estas medidas, apesar de se aplicarem e referirem com mais ênfase a entidades, começam e acabam em cada uma das pessoas que fazem parte dessas organizações. Sem paternalismos, a mudança é cada um de nós!

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